Hospital Galileu promove palestras sobre o Aedes aegypti

O Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém (PA), participa da batalha contra o Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão de doenças como dengue, Zika vírus e chikungunya.  A unidade vai promover três dias de palestras com a médica infectologista Dra. Débora Onuma, responsável pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Galileu. O evento vai acontecer no auditório do HPEG entre os dias 1 e 3 de março.

O Hospital Galileu realiza, com apoio de sua equipe de limpeza e higienização, um trabalho diário na área externa e interna da unidade, com objetivo de encontrar possíveis focos de proliferação de larvas do mosquito. Ações simples podem fazer a diferença na luta contra o mosquito, como verificar se as lixeiras estão bem tampadas, jogar sempre no lixo objetos que possam acumular água, como garrafas, copos, tampinhas de embalagens, manter a caixa d’água e outros depósitos de água sempre bem fechados.

A prevenção é o melhor e mais forte aliado na guerra contra o Aedes e se cada um fizer a sua parte, todos estarão protegidos. “Estamos em alerta e tomando todos os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito, se todos unirem esforços nossas chances contra o mosquito aumentam e diminuem os riscos de novos casos”, disse o supervisor de Hotelaria do HPEG, Anderson Aquino.

As palestras que serão ministradas no Galileu têm o objetivo de conscientizar usuários e colaboradores da unidade e transformá-los em agentes multiplicadoras. “É necessário orientar nossos colaboradores sobre a epidemiologia, transmissão, diagnóstico, tratamento, evolução da doença e principalmente os cuidados de prevenção. Vamos dar palestras nos três turnos de trabalho da unidade, para que todos possam ter a oportunidade de conhecer mais sobre essas doenças”, explicou a médica Débora Onuma.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) apresentou a atualização dos números de pessoas infectadas pelo Aedes aegypti no Pará. Foram registrados 290 casos de dengue, seguidos por 16 casos de Zika e um de chigunkunya. O boletim epidemiológico ainda mostrou a redução de 36% de casos de dengue.

Com essa campanha, a direção geral do Galileu espera contribuir com outras instituições que estão lutando contra o Aedes aegypti. “Queremos que todos entendam que podemos e devemos combater esse mosquito. É nosso dever como instituição de saúde fazer parte desse combate”, afirmou o diretor geral, Saulo Mengarda.

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