Hospital Galileu promove ações de conscientização sobre a disfagia

A doença causa dificuldades na alimentação, sendo lembrada no dia 20 de março como forma de alerta para a sociedade sobre sintomas e tratamentos

Disfagia é uma doença que causa a dificuldade de engolir alimentos ou líquidos, geralmente associado a idade avançada ou procedimentos cirúrgicos.

Na próxima sexta-feira, 20, será lembrado o Dia Nacional de Atenção à Disfagia. A data é uma oportunidade para reforçar a atenção da sociedade para as consequências e alterações causadas pela doença.

Para conscientizar sobre a data, nesta sexta-feira o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém, promoverá ações preventivas e orientações em campo voltadas aos profissionais de saúde da Unidade Hospitalar, que pertence ao Governo do Estado, sendo gerenciado pela Pró-Saúde.

A ação é uma iniciativa da fonoaudiologia da unidade, que periodicamente realiza treinamentos para a equipe assistencial, com o objetivo de identificar pacientes que possam apresentar a doença.

 

Mas o que é a disfagia?

“A disfagia corresponde a qualquer alteração em uma das fases de deglutição, seja na programação de como eu penso em comer o alimento até o seu trajeto ao estômago, além de distúrbios funcionais como contrações de mobilidades, força e na estrutura de face e pescoço que alguns pacientes de traumas apresentam aqui no hospital”, explica o fonoaudiólogo Rômulo Leão.

O profissional esclarece ainda que as orientações são voltadas aos próprios pacientes. “As ações preventivas da disfagia consistem em orientações aos nossos usuários e, até a sua alta hospitalar, ele recebe o acompanhamento fonoaudiólogo”, ressalta.

Ao ser identificado com a doença, esse paciente é direcionado ao tratamento mais adequado ao seu caso, evitando transtornos maiores como a broncoaspiração, que é a aspiração de algum corpo estranho, fechando suas vias aéreas. Os sintomas costumam envolver tosse durante a alimentação e dificuldade ao engolir alimentos.

 

As funções da deglutição

Após a identificação da doença, o tratamento é iniciado. “A deglutição passa tanto por funções musculares na região do pescoço e cavidade oral quanto nas funções respiratórias. Por isso, é fundamental que adeque a respiração com a musculatura do pescoço do paciente, o que irá, consequentemente, melhorar a deglutição”, explica Rômulo. Durante o tratamento, o paciente realiza exercícios específicos para a doença.

Letícia Regina sofreu um acidente de moto há 5 meses, resultando em diversas fraturas em seu rosto. Desde o início do seu tratamento com o fonoaudiólogo, ela vem demonstrando uma evolução considerável. “Como fiquei com o rosto machucado, tive dificuldades na fala, não conseguia abrir a boca e engolir o alimento, tendo uma dieta apenas de líquido e pastosa. Com a evolução do tratamento, já consigo mastigar os alimentos e falar normalmente”, conta esperançosa com a recuperação.

 

Sobre o HPEG

O Hospital Galileu concluiu o ano de 2019 com 125 mil atendimentos realizados, envolvendo consultas especializadas, internações, exames, cirurgias e atendimentos multiprofissionais.

Gerenciado pela Pró-Saúde, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa). O Hospital Galileu foi o primeiro hospital público da capital a conquistar a certificação ONA 3 Acreditado com Excelência, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Esta é uma das mais respeitadas entidades avaliadoras dos serviços de saúde do país.

Outro feito inédito foi a conquista do prêmio internacional “Health Care Climate Challenge”, que avalia instituições de saúde que estão avançando em direção ao cuidado inteligente com o meio ambiente. A unidade foi uma das cinco instituições nacionais vencedoras do Desafio do Clima pela Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis (Global Green and Healthy Hospitals – GGHH).

O Hospital foi reconhecido na categoria de Redução de Gases do Efeito Estufa (não energia), entre 117 unidades que participaram com inscrições em todo o mundo.

 

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