Hospital 5 de Outubro alerta para os riscos da sepse, infecção que mais mata no mundo

No Dia Mundial da Sepse (13/09), blitz educativas visaram reforçar e conscientizar sobre os riscos da doença e a importância da identificação precoce dos casos

Segundo pesquisadores de seis países com base em registros médicos, 11 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa de sepse, popularmente conhecida como infecção generalizada, que ocorre quando o corpo não responde de forma adequada a uma infecção, que se espalha no organismo, podendo levar à morte.

Para destacar a importância da identificação precoce da doença, o Hospital 5 de Outubro (HCO), gerenciado pela Pró-Saúde em Canaã dos Carajás (PA), realizou uma semana de blitz educativa, voltada para o aprimoramento dos colaboradores da unidade.

De acordo com Claudia Biberg Hartmann, enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HCO, “a infecção pode ser causada por diversos agentes, como parasitas, fungos, bactérias, vírus ou protozoários”.
Além disso, a profissional ressalta que, “infecções comuns, como abscesso dentário, infecção urinária, apendicite, infecção de pele e pneumonia, podem evoluir para sepse, por isso é preciso ter uma atenção especial”, completa.

Ainda de acordo com a profissional, muitas pessoas associam a sepse com o ambiente hospitalar, mas uma pesquisa do Instituto Latinoamericano de Sepse (ILAS) indica que entre 60 a 70% das pessoas desenvolvem a doença a partir de bactérias, vírus e fungos contraídos fora desse ambiente.

“É preciso reforçar diariamente a cultura da correta higienização das mãos, ficar atento aos sinais do corpo e procurar o médico sempre que perceber algo de diferente. É possível tratar a infecção”, concluiu a enfermeira da Pró-Saúde.

Em 2017, a doença foi incluída nas prioridades de saúde mundial, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O órgão estima que 31 milhões de casos da doença são diagnosticados por ano, sendo 6 milhões fatais.

Qualidade assistencial reconhecida

O Hospital 5 de Outubro foi fundado pela empresa Vale e projetado para apoiar as operações da Mina Sossego e a implantação do projeto S11D. A unidade realizou mais de 300 mil atendimentos em 2020, entre consultas ambulatoriais, exames, internações e cirurgias. Ao longo do ano, também foram realizados 323 partos.

Com estrutura de pequeno porte, com capacidade para atender casos de até média complexidade, a unidade é reconhecida como um dos melhores hospitais do Brasil, certificado com a ONA 2, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

O HCO também é certificado pelo Programa Nacional da Qualidade (PNQ), concedido pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que reconhece a qualidade e segurança da assistência. O hospital ainda conta com o selo “Green Kitchen”, concedido pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (FUPAM).

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