HMUE e Galileu realizam a Campanha Pare, Salve Vidas

Os acidentes e trânsito na Região Metropolitana de Belém (PA) dão sinais de queda. Mas, ainda muito altos, obrigaram, na última sexta-feira, 10/7, colaboradores e voluntários do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua, entrarem na cena do trânsito, na saída de Belém, para alertar motoristas e motociclistas sobre os riscos de acidentes nas estradas rumo às praias. É o terceiro ano que a campanha, com o lema “Pare, Salve Vidas”, coordenada pelo setor de Humanização do HMUE, acontece na Rodovia BR 316, em frente ao hospital.

A ação foi feita em parceria com o Hospital Galileu, Serviço de Atendimento Móvel (Samu 192), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa); a Coordenação Estadual de DST/Aids, distribuiu preservativos e material educativo sobre DST´s e Aids. O diretor do HMUE, Rogério Kuntz, participou da ação e explicou que o Hospital tem um papel fundamental em salvar vidas, mas também de educação.

A campanha, iniciada em 2014, realiza-se em julho, quando o fluxo de veículo rumo às praias é intenso. É também nessa época que o número de acidentes automobilísticos cresce nas estradas, repercutindo gravemente no Hospital Metropolitano, localizado em Ananindeua.

O número de acidentados está caindo, as ainda é grave. Administrado pela Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar – Pró-Saúde, sob contrato coma Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) – o HMUE atendeu, ano passado, 7.759 pacientes vítimas do trânsito; desse total, 3.448 foram motociclistas, que representaram 44,4% das vítimas. Em 2013 foram registrados 8.713 atendimentos com internações.

Entre os motociclistas, os números também caíram: em 2013 eles representaram mais da metade dos atendimentos (52,5%), com 4.018 acidentes envolvendo motociclistas, que caíram para 3.448 em 2014, redução de 570 ocorrências, em números absolutos.

Este ano, até o final do primeiro semestre, já foram registrados 3.215 acidentes, que representam 27% do total dos atendimentos do período no HMUE. Entre os acidentados, 1.329 são de motociclistas, que já representam 41% das vítimas em 2015.

Rogério Kuntz diz que aos poucos as campanhas começam a mostrar resultados. “É um processo lento, que envolve mudança de cultura de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. O trânsito é feito por todos, e para o Hospital Metropolitano, que tem uma parcela alta de seus esforços voltados para cuidar das vítimas do trânsito.

A prevenção é um investimento que tem reflexos importantes dentro do hospital e também fora, contribuindo para reduzir os prejuízos sociais que os acidentes causam”, afirma.

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