?Flash mob? emociona pacientes e acompanhantes do Hospital Galileu

Há oito meses, Diego Azevedo, de 32 anos, sofreu um acidente de moto enquanto trabalhava, o que gerou sequelas que ele ainda batalha para superar. Atualmente, está em fase de recuperação e usa um fixador externo na perna esquerda. O acompanhamento médico acontece no Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém (PA), onde ele esteve na segunda-feira, 17/12. 

Para a surpresa de Diego, enquanto aguardava a consulta, junto com a esposa Jakeline Xavier, de 32 anos, inesperadamente começou um flash mob natalino, na recepção da Unidade, que deixou os dois emocionados. 

“Às vezes a dor não é só na matéria, não é só na carne, é lá dentro do coração das pessoas que passam por um momento difícil, como o meu marido que sofreu um acidente, ficou com sequelas e tudo isso mexe com o psicológico. E uma ação como essa conforta a alma, mostra que ainda existem pessoas boas, que levam essa mensagem de amor ao próximo”, declarou Jakeline.

Flash Mob é a denominação usada quando ocorrem aglomerações instantâneas de pessoas para realizar determinada ação inusitada previamente combinada. Esse foi o terceiro ano que o Hospital Galileu recebeu a ação realizada por voluntários do grupo União de Mocidade da Assembleia de Deus da Cidade Nova (Umadecin). Durante a ação, eles levaram mensagens de conforto e otimismo através de louvores religiosos.

A coordenadora do grupo, Maryane Nascimento, explica porque o grupo faz questão de aceitar o convite do Hospital Galileu todo ano para fazer o flash mob durante o período natalino: “As pessoas que se encontram dentro de um hospital estão doentes não só fisicamente, mas também emocionalmente e espiritualmente, então nós vimos trazer a mensagem de Deus através da música”, disse.

A dona de casa, Silvia Brasil, de 53 anos, que acompanhava a filha em consulta prévia para uma cirurgia de alongamento ósseo, também ficou surpresa com o flash mob e ressaltou a importância da iniciativa para todos que se encontram em um Hospital. “Tem pessoas que estão aqui sofrendo com dor, mas também com outros problemas, pois os acompanhantes sofrem juntos. Esse momento foi maravilhoso, ótimo”, afirmou.

Para o diretor Hospitalar da Unidade – gerida pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) -, Saulo Mengarda, ações como essa demonstram a importância de reforçar a humanização dentro do ambiente hospitalar. 

“A gente percebe o quanto isso é importante no olhar dessas pessoas, na emoção, principalmente nesse período natalino que é especial, por isso reforçamos ainda mais as ações de humanização nessa época e para isso contamos com o apoio dos nossos voluntários”, concluiu Saulo Mengarda.

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