Evento realizado no Regional da Transamazônica reúne mães unidas pela experiência da prematuridade

A sétima edição do “Encontro de Prematuros de Altamira e região fez alusão ao “Novembro Roxo” e contou com a participação de 20 pessoas, entre mães e colaboradores

O Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), realizou na manhã desta quarta-feira (23), o 7º Encontro de Prematuros de Altamira e região, que ocorre em alusão ao Novembro Roxo.

A campanha busca conscientizar a população sobre os cuidados e a prevenção do parto prematuro, que ocorre quando a criança nasce antes da 37ª semana de gestação.

A roda de conversa reuniu cerca de 20 pessoas, entre psicólogas, colaboradores e mães de crianças que nasceram prematuras e se recuperaram com ajuda dos profissionais que atuam no hospital, pertencente ao Governo do Pará e gerenciado pela Pró-Saúde.

“Esse encontro tem o intuito de resgatar histórias de pacientes que já passaram pela nossa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, trabalhando a conscientização e disseminando informações sobre a prematuridade”, destaca o coordenador das UTIs Infantis do HRPT, Cleiton Araújo.

A servidora pública Gleika Costa participou da atividade. Ela é mãe da Júlia Costa, de três anos, que nasceu com 34 semanas e precisou ficar internada por mais de dois meses no Regional da Transamazônica.

“Tive uma gravidez complicada, minha filha nasceu antes do esperado. Fomos internadas, minha bebê ficou bem grave, passou por cirurgia, mas foi muito bem acolhida pelos profissionais e hoje está bem”, compartilha a mãe.

“Sempre participo desses encontros, para aprender e ajudar a disseminar o conhecimento. É um chamado para o cuidado, para a prevenção, humanização e afeto da família durante a internação dessas crianças”, acrescenta a mãe.

Tradição no HRPT, o evento é promovido pelo Grupo de Atenção Multidisciplinar Materno-Infantil (GAMMI) e o Grupo de Trabalho de Humanização (GTH).

“Hoje contamos com cinco leitos de UTI para assistência aos neonatais e somos o único hospital na região equipado para o tratamento intensivo. Queremos demonstrar a importância de seguir as consultas e exames pré-natais para conseguir levar a gestação até o nono mês, contribuindo com a saúde das crianças”, finaliza a diretora Assistencial do HRPT, Luciane Madruga.

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