Especialista fala sobre a prevenção do Zika Vírus no HRSP

Microcefalia não tem cura. Caso uma criança nasça com a doença, como tem acontecido em algumas regiões do país, ou adquira a doença nos primeiros meses de vida, terá de conviver com essa doença e tentar evoluir ao máximo.

Esse é o quadro da microcefalia, como explicou o neurocirurgião Allan Zimmerman. O renomado especialista atua em seis estados brasileiros, inclusive no Pará, onde atende o Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá.

Procurado pela imprensa local, para falar sobre o Zika Vírus, que, ao afetar grávidas, tem gerado dezenas de casos de microcefalia nos bebês. O alento é que, caso se registre alguma situação de Zika Vírus de grávidas na região, o hospital está preparado para dar o suporte necessário. “O estado do Pará está preparado e Marabá mais ainda. Temos UTI Pediátrica e UTI Neonatal”, afirma Zimmerman.

A microcefalia – explica – é o cérebro pequeno, geralmente inferior ao tamanho da mão. A doença pode ser discreta ou severa. E o Zika é apenas uma das causas, o alcoolismo de grávidas e a toxoplasmose, entre outras questões, também podem provocar a doença em bebês.

O especialista explica que o vírus tem atração pelo sistema nervoso central. Desse modo, nas grávidas, ele entra na placenta e impede o cérebro do feto de crescer. Geralmente, o problema é descoberto depois de 30 semanas de gravidez, durante o exame de ultrassonografia. Mas, o médico frisa que não há o que fazer para impedir que o bebê nasça com microcefalia.

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