Confraternização marca a comemoração dos dez anos do Metropolitano

FOTO: ANDERSON SILVA / AG. PARÁ

A cerimônia de aniversário pelos dez anos do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua (PA), foi realizada nesta quinta-feira, 17/03, sendo prestigiada por usuários, acompanhantes, colaboradores e autoridades. O evento ocorreu no hall de entrada da unidade hospitalar, para não prejudicar o fluxo de atendimento. Além dos discursos das autoridades, o público prestigiou a confraternização entre os colaboradores, entrega de homenagens de honra ao mérito e certificado de reconhecimento ao membros do grupo de implantação do hospital. Durante esta semana, o hospital tem ofertado na programação comemorativa, palestras educativas com informações da área da saúde, voltadas, principalmente, para o público externo.

Na última década, o Hospital Metropolitano se consolidou como um estabelecimento de saúde de média e alta complexidades para atendimento de urgência e emergência em trauma e queimados. A instituição é reconhecida como referência na região norte do Brasil no tratamento de queimados. No total, foram aproximadamente três milhões de atendimentos, cerca de 78 mil saídas hospitalares, 135 mil consultas ambulatoriais, 230 mil atendimentos de urgência e emergência. Outro número expressivo é o quantitativo de 2,7 milhões exames realizados, assim como mais de 60 mil cirurgias nesse período.

O secretário de Estado de Saúde Pública do Pará, Vitor Matheus, prestigiou o aniversário do Hospital, considerando-o como uma unidade imprescindível para a população paraense. O titular da Sespa elogiou o modelo de gestão do Metropolitano, administrado pela Pró- Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a secretaria. “Foi uma aposta correta, comprovada por meio dos números de atendimento, pela qualidade e pela manifestação das pessoas que se sentem gratas pelo acolhimento”, disse, referindo-se a aprovação de 95% dos pacientes, de acordo com pesquisas do Serviço de Atendimento ao Usuário. “Tenho manifestações de que o hospital é vital dentro do eixo da urgência e emergência no Estado. Como médico, já trabalhei em urgência e emergência e sei que é a decisão para salvar vidas”, frisou.

O diretor operacional da Pró-Saúde, Paulo Czrnhak, considerou que o Hospital Metropolitano avançou na quantidade de atendimentos em função da qualificação da equipe assistencial. “A forma de atender, o respeito que nós damos ao paciente, e também ao acompanhante, nos traz confiabilidade. E investimos continuamente nessa melhoria”, avaliou. “Temos dez anos somente, mas alcançamos resultados de grandes excelências no centro do país que tem 50, 70 anos. O Hospital Metropolitano é fundamental para o Estado inteiro”, garantiu Czrnhak.

O diretor geral do Hospital Metropolitano, Rogério Kuntz, avaliou que por ser um hospital de urgência e emergência, os números de atendimento são impressionantes. “Equivale dizer que praticamente um habitante da região metropolitana de Belém, em algum momento, deve ter procurado o Hospital Metropolitano para ter resolvido o seu problema de saúde”, comparou. Para Kuntz, é preciso destacar a qualificação e a dedicação dos colaboradores. “Por si só, o Hospital Metropolitano seria apenas um prédio, uma estrutura. Quem realmente faz os hospitais são os colaboradores. Graças ao trabalho, a dedicação, nós conseguimos ter a resolutividade que alcançamos. Conseguimos salvar vidas”.

A nutricionista e colaboradora do HMUE há 10 anos, Lana Shaisi, ressaltou que é uma satisfação trabalhar em um hospital referência para o estado. “Observamos o comprometimento da instituição e dos colaboradores. É o compromisso pela saúde dos usuários”, disse. “Faço parte dessa história de dez anos. Estou feliz por fazer parte de uma equipe diferenciada, que trabalha com amor e carinho”, completou.

O paciente Rangel Costa Silva, que é usuário do serviço de urgência e emergência, enalteceu o atendimento da equipe assistencial. “O que achei interessante aqui é que o atendimento é muito rápido e os médicos olham ‘olho no olho’. Eu estou feliz de verdade porque superou as nossas expectativas”. A paciente Euleyme Pereira da Silva, moradora de Parauapebas, que teve alta hospitalar do Centro de Tratamento de Queimados, considerou o serviço qualificado e diferenciado. “O hospital está de parabéns, não só pelo meu atendimento, mas pelo serviço que é prestado. Hoje, as pessoas olham para mim e perguntam se eu realmente queimei o rosto”, disse. “Eu admiro a equipe do hospital. Fui bem acolhida, bem recebida e bem tratada. Temos acompanhamento psicológico, estão preocupados em saber se a gente está bem a todo momento. O meu sentimento é de terminar o tratamento e voltar a minha vida normal”, revelou.  

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