Alergia? Veja as principais causas e como se prevenir

UPA 24h da Zona Leste de Santos realizou, até novembro, mais de 1.400 atendimentos de pacientes com alergias

Espirros, coceira, inchaço e irritação na pele estão entre as reações do corpo que indicam que você pode estar com uma das doenças mais frequentes do mundo: a alergia.

As causas são variadas e envolvem o contato do organismo com ácaros, pólen de flores, pelo de animais, contato com insetos, ingestão de alimentos ou medicamentos.

Neste mês, em que se comemora o Dia Internacional dos Portadores de Alergia Crônica (3/12) e o Dia do Médico Alergista (14/12), a médica Gisele Abud, diretora técnica da UPA Zona Leste, faz um alerta para a doença, que atinge cerca de 35% da população mundial.

“O primeiro passo é iniciar a investigação para descobrir a causa da alergia. Muitas pessoas têm crises alérgicas de rinite, sinusite, conjuntivite, urticária, dermatite constantemente e desconhecem a origem dessas reações. Por isso, procure um médico para um diagnóstico preciso”, recomenda.

É essencial observar as condições do ambiente em que você está inserido, seja em casa, no trabalho, se há contato com animais, e se você tem histórico de familiares com algum tipo de alergia diagnosticada.

“Após descobrir o que desencadeia as reações, se for alergia respiratória, por exemplo, fique atento à previsão do tempo, se for do ambiente, mantenha o local sempre higienizado. Quem tem alergia a alimentos é importante ler os rótulos dos produtos, e se for a restaurantes, pergunte quais ingredientes são utilizados no preparo da refeição”, recomenda Gisele Abud.

Tratamento

Ao identificar sintomas de alergia, a orientação é que o munícipe procure a policlínica de referência do local de moradia para ser avaliado. Havendo necessidade, pode ser encaminhado para um especialista (alergologista, dermatologista ou pneumologista).

Na UPA, unidade de urgência e emergência, o atendimento é realizado com o objetivo de reduzir os sintomas da alergia e promover mais conforto ao paciente, em especial àqueles que apresentam quadro clínico mais delicado, havendo a possibilidade de realização de exames laboratoriais, a critério médico. Este atendimento, porém, não substitui a necessidade de investigação e acompanhamento periódico da alergia, que deve ser realizado em ambulatórios (policlínicas e/ou Ambesps).

Nos primeiros onze meses deste ano, a UPA Zona Leste atendeu 1.429 pacientes com diagnóstico para alergias, sendo as mais comuns a dermatite de contato e a reação a alimentos. A UPA Zona Leste é gerenciada de forma compartilhada entre a Prefeitura de Santos e a entidade filantrópica Pró-Saúde.

“Em nossa unidade as dermatites são mais comuns em crianças, no entanto, adultos também nos procuram apresentando sintomas, sendo a prevalência mulheres com idade entre 20 e 40 anos”, explica a médica.

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