A humanização em tempo de pandemia

Hospital Metropolitano, em Ananindeua, ressalta a importância do programa de humanização da unidade e seu impacto no acolhimento de pacientes, familiares e colaboradores

Em comemoração ao Dia Nacional da Humanização, lembrado em 9 de junho, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, destaca o trabalho da Humanização na unidade e a sua importância no atendimento aos pacientes, familiares e no acolhimento de colaboradores.

Durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as ações de humanização têm sido estimuladas, ainda mais, para oferecer um acolhimento físico, social e psicológico, como atividades voltadas à experiência do paciente e do seu familiar. Os profissionais que prestam assistência também são envolvidos trabalho, além de atuarem como agentes de humanização.

Para a coordenadora de Humanização, Natália Failache, essa cobertura humanizada, que engloba todos os públicos e estão dentro e fora da unidade, é fundamental para propagar experiências de boas práticas implementadas pela Política Institucional de Humanização da Pró-Saúde, entidade que gerencia o hospital.

“Com o cenário da pandemia, estamos utilizando de vários dispositivos para amenizar as consequências que vieram com novas medidas de proteção e propagação do novo coronavírus, com o intuito de suprir a necessidade  do nosso público e dar suporte sempre que necessário e propagando a humanização”, relata.

Para otimizar esse processo de humanização com os colaboradores, a unidade tem investido em práticas como música ambiente, mensagens de apoio em murais, cartões motivacionais, acompanhamento psicológico, entrega de doação e ações de valorização das equipes de atendimento na linha de frente.

“Com a música nos corredores, por exemplo, nos sentimos mais relaxados, pois o dia a dia na área de atendimento a pacientes com a Covid-19, não é fácil. Mas a equipe se sente motivada, instigada em se doar pelo outro, e trabalha de forma mais solidária, compartilhando com os outros profissionais esse cuidado”, explica Welligthon Munhoz, coordenador de enfermagem.

Já as boas práticas de acolhimento, voltadas ao pacientes, usuários e acompanhantes, envolvem visitas virtuais, mensagens de apoio por áudio entre familiares, projetos sociais, altas humanizadas, cobertura psicológica, projetos sociais com a pastoral da saúde, entre outros.

“Eu estava distraída no quarto quando os enfermeiros chegaram felizes, com balões e batendo palmas. Fiquei pensando: ‘por que eles  estão felizes?’. Foi quando eu descobrir que era por minha causa, já que naquele momento eu estava recebendo alta e podia voltar para a minha casa. Nossa, não aguentei de tanta felicidade”, relatou Augusta Souza, paciente, de 83 anos.

A coordenadora Natália acrescenta que essa práticas são canais que os pacientes e profissionais encontram para amenizar a saudade, para ficarem mais próximos e compartilharem solidariedade. “Todos compartilham amor ao próximo, são solidários, colaborativos. Em um momento que precisamos fortalecer essa corrente de esperança, de ajuda mútua, a humanização tem sido fundamental”, finaliza.

 

 

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