Durante a pandemia, diversos serviços de saúde tiveram de ser temporariamente suspensos e procedimentos médicos acabaram sendo adiados. Entretanto, essa não é a situação dos atendimentos pré-natais, que segundo o Ministério da Saúde, devem ser totalmente mantidos.
No dia da gestante, é importante ressaltar o papel fundamental que o pré-natal exerce. O acompanhamento clínico é essencial para detectar precocemente doenças tanto no bebê como na mãe e permitir um desenvolvimento saudável da criança. Apesar da necessidade de isolamento social, as consultas devem ser realizadas desde os três primeiros meses até o final da gestação.
O atendimento reúne consultas, vacinação e exames, como ultrassonografia e coleta de sangue. A recomendação é realizar no mínimo seis consultas para o acompanhamento e solicitação dos procedimentos necessários.
Caso a gestante não consiga realizá-las presencialmente, o Ministério da Saúde autorizou os atendimentos online, por telemedicina. Além disso, o órgão também orienta a fazer o pré-natal com o maior espaço possível entre uma consulta e outra, com o objetivo de evitar a exposição da gestante ao vírus.
O pré-natal também é de extrema importância para orientar as gestantes, com informações que vão desde o cuidado com a higiene até a assistência psicológica. Outras orientações também são passadas nesse atendimento, como a dieta necessária e se é possível tomar determinados medicamentos durante a gravidez.
Veja outras vantagens do pré-natal:
> Permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa, como a hipertensão arterial, diabetes e anemia. O diagnóstico permite medidas de tratamento que evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda a sua vida;
> Detecta problemas fetais, como más formações. Algumas delas, em fases iniciais, permitem o tratamento intrauterino e proporciona ao recém-nascido uma vida normal;
> Avalia aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado. Sua localização inadequada pode provocar sérios riscos para a vida da mãe;
> Identifica a pré-eclâmpsia, doença que se caracteriza por uma alta pressão arterial e é uma das principais causas de mortalidade materna no Brasil.