Equipe assistencial do Hospital Regional de Altamira participa do treinamento de atendimento de múltiplas vítimas

Em busca de manter a excelência no atendimento ao paciente, o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), localizado em Altamira (PA), promoveu treinamento com foco em múltiplas vítimas para a equipe assistencial de emergência da Unidade. Essa ação visa promover um atendimento imediato e de forma simultânea – acima de cinco usuários – após acidentes, catástrofes internas e externas, desabamento, colisão, entre outros tipos de ocorrências.

A equipe de Enfermagem e do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente (NQSQ) do HRPT conduziu todo o treinamento. Mesmo mantendo a continuidade da assistência hospitalar, teve a simulação da evacuação do prédio em todos os turnos, que resultou na participação de 490 colaboradores – sendo 555 disponíveis na Unidade. A ação também envolveu 69 brigadistas. 

De acordo com a diretora de Enfermagem, Luciane Madruga, este treinamento é realizado pelo menos duas vezes por ano, para que assim, a equipe tenha visão de todos os protocolos, ações e condutas que devem ser tomadas. “Uma vez que o Hospital é considerado de maior complexidade e, até mesmo, com prestação de serviço com excelência é importante este treinamento. Uma vez também que nossos colaboradores, equipes médicas e multidisciplinares estão alinhadas aos protocolos institucionais, a garantia da segurança do paciente é mantida com maior êxito, pois todos estarão habilitados a executar alguns procedimentos”, explica.

O objetivo da simulação do atendimento de múltiplas vítimas foi treinar e capacitar os colaboradores envolvidos, como, também, organizar o fluxo de atendimento interno do Hospital, baseado no protocolo já descrito. “Analisamos a qualidade do atendimento, avaliando a triagem do enfermeiro do Pronto Atendimento com o método CRUMP e a organização de sua equipe. Nesta simulação, foram aferidos o tempo de abertura da ficha da recepção de urgência e emergência e disponibilização da pulseira de identificação nas vítimas que entraram no Pronto Atendimento. Também aferimos o tempo de respostas das equipes assistenciais, triagem e atendimento da simulação”, explica a coordenadora de Pronto Atendimento do HRPT, Alnilan Brasileiro Possmoser.

Um dos participantes do treinamento, o enfermeiro da Emergência do HRPT, Gilmário Lima, considerou o treinamento positivo. “Conseguimos entender as situações humanas e de equipamentos necessários. E pudemos observar que os dimensionamentos de profissionais tiveram que aumentar, bem como, a distribuição de tarefas de cada profissional envolvido. Mensuramos a diminuição do tempo de 26 segundos para 14 segundos no atendimento – desde a entrada até o atendimento médico inicial”, explica. 

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