Treinamento sobre a análise do líquor para diagnosticar meningite é aplicado no Hospital Regional de Altamira

Os profissionais de laboratórios, biomédicos e bioquímicos do Hospital Regional da Transamazônica (HRPT), em Altamira (PA), participaram de treinamento, no dia 24/10, sobre o papel do laboratório para a realização do líquor, que é um exame que tem a finalidade de diagnosticar a meningite de forma eficiente no paciente. 

A programação abordou sobre as novas técnicas para a realização do líquor, método de liberação correta de proteína neste material associada ao acidente de punção, as principais marcações de cada patologia associada e as respectivas alterações – como doenças relacionadas à meningite bacteriana, viral e fúngica. 

A ação foi ministrada pelo biomédico do Hospital, Fabrício Ramos, que reforça que o trabalho realizado entre o laboratório e o médico só vem a acelerar o fechamento do diagnóstico quanto a suspeita de certa patologia. “A importância desta análise do líquor é de suma importância e é um material nobre. Frisamos bastante aos participantes alguns procedimentos que devem ser feitos de forma correta e, essas atualizações vão ser feitas a partir de agora, de forma mais verdadeira e um resultado de maior qualidade para aquele paciente”, enfatiza.

Outros assuntos apresentados aos participantes foram a importância da análise bioquímica, bacteriológica, microbiológica e leitura quantitativo celular, como a técnica de leitura global na câmera de Fucks Rosental. 

De acordo com a coordenadora de Laboratórios do HRPT, Alinne Colombelli, devido terem observado algumas fragilidades na realização do líquor e a existência de novas técnicas para a realização deste exame, considerou ser importante a realização do treinamento, ainda mais devido identificar patologias bastante preocupantes. “A meta foi atingida e a gente consegue trabalhar com uma melhor qualidade para a liberação do exame”, ressalta.

Projeto “Eu no Comando”

Este treinamento, como outros realizados no HRPT, faz parte do projeto interno chamado “Eu no Comando”, em que os próprios colaboradores se organizam para a realização de treinamentos para outros profissionais da Unidade. Essa iniciativa permite atender as principais dificuldades e necessidades de melhorias nos setores, como também, estender o conhecimento e gerar capacitação sobre aspectos relacionados ao trabalho do dia a dia da equipe envolvida. 

Alinne Colombelli conta que este já é o terceiro treinamento promovido na Unidade, por meio deste projeto com a identificação de algumas fragilidades no setor do laboratório. “Identifiquei que os funcionários estão super empolgados com essa forma de treinamento. Todos estão comparecendo e a abordagem deles com os colegas passa a ser outra. E isso vem refletindo no meu setor de uma forma muito positiva”, conta a profissional. 

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