HRBA apoia campanha de vacinação contra o sarampo em Santarém

A campanha de vacinação contra o sarampo começou na última segunda-feira, 23/07, em todo o oeste do Pará. Após 7 casos da doença confirmados na região a imunização foi antecipada. A Organização Mundial da Saúde anunciou a erradicação do vírus nas Américas, em 2016, contudo, o risco de contaminação não foi extinto por conta do vírus circular nos países da África, Ásia e Europa. Apesar da antecipação não há histórico do vírus em Santarém. 

“O sarampo é uma doença viral aguda e sintomática. Já tinha sido erradicada e ela pode levar ao óbito, aí esta a importância dela ter ressurgido. É um vírus altamente transmissível, através do contato direto com a pessoa doente, por todas as secreções do paciente, fala, tosse ou espirro” explica a médica infectologista do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), localizado em Santarém, Mariana Quiroga. 

Apenas um caso foi confirmado na cidade de Santarém. O homem que chegou de viagem do estado de Manaus apresentou os sintomas da doença e foi atendido em uma unidade de saúde. Outros 23 casos foram notificados na região oeste do Pará. Todos os casos de alta complexidade podem ser direcionados ao HRBA. A unidade da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar também aderiu a campanha com o intuito de proteger os usuários de uma possível contaminação. 

Os sintomas da doença são febre alta, mal estar geral, secreção nos olhos, coriza, e a tosse com secreção. Após 3 ou 4 dias as manchas pelo corpo e bolhas na boca aparecem. A principal prevenção é a vacina. Quando se tem um doente próximo, os familiares devem evitar a contaminação do ambiente com o uso de máscaras e álcool em gel. 

De acordo com a médica Mariana não existe tratamento específico para o vírus, “o que tratamos são os sintomas e as complicações da doença. Às vezes o paciente pode ser encaminhado para casa, se não houver complicação, entretanto, quando há complicações, as mais graves sendo respiratórias e neurológicas, o paciente é internado no isolamento da Unidade de Terapia Intensinva que é disponibilizado no HRBA” ressaltou.  

A vacina deve ser administrada em todas as crianças, em duas doses. O adulto que ainda não foi vacinar ou que não tenha recebido as duas doses precisa tomar. Após os 50 anos de idade não há mais risco de contrair a doença. Imunodeprimidos não podem ser vacinados.

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