“Roleta” trabalha sustentabilidade e higiene das mãos no Hospital Regional de Altamira

Gire a roleta. Ouça a pergunta. Teste seus conhecimentos. Estes foram os passos percorridos pelos colaboradores do Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, no sudoeste do Pará, que participaram das Campanhas de “Conscientização do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)” e de “Higienização das Mãos”, promovidas pela unidade durante o mês de junho.

O setor de Sustentabilidade, a comissão de Resíduos e o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) se uniram para promover as duas campanhas e elaboraram um jogo de perguntas e respostas para dinamizar o conhecimento. Foi montada então uma roleta com várias partes coloridas, cada cor indicando um tema e uma pergunta. Os colaboradores responderam sobre descarte correto de resíduos – comuns, infectantes, perfurocortantes, entre outros -; sobre as formas corretas de se higienizar as mãos com álcool em gel e água e sabão; e ainda sobre as bombonas do Projeto Castanheira, que estão espalhadas pela unidade visando o reaproveitamento do papel.

O jogo foi promovido em uma área próxima ao refeitório do hospital, para que os colaboradores participassem quando estivessem indo ou voltando do lanche da manhã ou tarde. À noite, a equipe organizadora visitou os setores dando orientações sobre os temas. “O intuito foi disseminar a prática do descarte correto dos resíduos e conscientizar os colaboradores quanto ao Projeto Castanheira, no mês alusivo ao meio ambiente. O Castanheira propõe a redução no consumo de papéis nos setores. Orientamos os colaboradores a utilizarem as bombonas e aproveitarem os dois lados das folhas, utilizando um lado como rascunho”, explicou a supervisora de Sustentabilidade do HRPT, Geiza de Almeida.

Quem trabalha na unidade, diariamente precisa descartar vários tipos de materiais e higienizar as mãos em vários momentos. É o caso da enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, Bianca Sousa, que recebeu as orientações e aprovou a iniciativa. Para ela, apesar de serem práticas corriqueiras, é sempre importante relembrar a importância delas no trabalho assistencial. “É importante sim. Estamos sempre trabalhando essas questões, mas vir alguém de fora e fazer essa orientação é sempre positivo para relembrar. É algo que fazemos todos os dias, mas uma ação assim nos ajuda a não esquecer nenhum passo”, destaca.

Higienização das mãos

Já as perguntas ligadas à higienização das mãos foram relacionadas aos momentos em que os colaboradores da assistência precisam realizar este procedimento e, sobretudo, ao tempo – varia de 20 a 30 segundos com álcool em gel e de 40 a 60 segundos com água e sabão – e à forma correta de higienizar – existe uma técnica que abrange todas as partes das mãos durante a lavagem.

“Abordamos os cinco momentos da higienização das mãos, a técnica de lavagem e o tempo de fricção com uso de álcool e água e sabão. O intuito da Campanha foi conscientizar os colaboradores acerca deste ato simples, porém importante e necessário no cotidiano de atividades dentro do hospital. Escolhemos uma maneira lúdica de passar estas informações”, afirmou a coordenadora do SCIH da unidade, Josiane Weimer.

Hospital Amigo do Meio Ambiente

A sustentabilidade é um dos valores da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, entidade gestora do Hospital Regional Público da Transamazônica desde a sua inauguração, em 2006, por meio de contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), que realiza outras ações de conscientização sobre a preservação do meio ambiente na instituição.

Em 2017, o HRPT foi premiado pela segunda vez como Hospital “Amigo do Meio Ambiente”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, por conta de um conjunto de ações realizadas na unidade para evitar o desperdício e promover o reaproveitamento.

As ações vão desde a construção da unidade, que utilizou colunas pré-moldadas para reduzir a utilização de tijolos e a emissão de gases no meio ambiente; a substituição de equipamentos à base de mercúrio; aproveitamento total dos alimentos, utilizando produtos locais e erradicando o óleo de cozinha; reutilização de materiais como lençóis; troca das lâmpadas por led; reutilização das mantas de SMS; incentivo ao uso consciente do papel, reaproveitando os dois lados da folha em impressões e anotações; reutilização das bombonas da hemodiálise como caixas para material do almoxarifado; substituição de tubos de vidros para tubos descartáveis; etc.

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