Oncológico Infantil leva crianças em tratamento ao Parque do Utinga

Quando morava em Breves, na ilha do Marajó, uma das brincadeiras favoritas do filho mais novo de Maria do Rosário era subir nas árvores do terreno da família, principalmente no açaizeiro.

Longe de casa há mais de um ano em função do tratamento oncológico do filho, os dois tiveram a oportunidade de reviver o contato com a natureza que sempre esteve presente na família.

“Hoje foi um dia especial para nós. Meu filho cresceu no meio da natureza e vivia no alto dos açaizeiros brincando com os irmãos. Foi um dia de muitas lembranças para nós”, contou Maria do Rosário, após conhecerem o novo Parque Estadual do Utinga (PEUt).

A visita realizada na manhã desta quinta-feira (21/6) foi promovida pelo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo e é parte das ações de sustentabilidade desenvolvidas na unidade que é gerenciada pela Pró-Saúde sob contrato de gestão com Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

“Estamos no mês do meio ambiente e por isso quisemos proporcionar esse contato direto com a natureza para nossas crianças. Queremos que elas reflitam e entendam a importância de preservar e respeitar o meio ambiente”, disse o presidente do Comitê de Sustentabilidade do Oncológico Infantil, Jhonata Rodrigues.  

Além de lembranças da vida no interior, de onde vem a maioria dos usuários do Oncológico Infantil, a visita proporcionou novos aprendizados para as crianças que fazem tratamento e estudam na classe hospitalar da unidade.

Foi o que aconteceu com o pequeno M.S.M., de 10 anos, que viu um bicho-preguiça no alto de umas das árvores do Parque e apontou as diferentes cores de flores e borboletas. “Isso tudo é incrível. O mundo é mesmo maravilhoso”, disse ele.

Para o professor Roberto França, coordenador da classe hospitalar no Oncológico Infantil, a visita complementa as atividades desenvolvidas em sala de aula. “Esse tipo de ação organizada pelo hospital enriquece o trabalho que desenvolvemos em sala de aula, trazendo para a realidade as pesquisas que as crianças fazem nos livros e na internet”, explicou o professor.

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