HEGV promove VI Seminário de Fonoaudiologia

Com o tema “Fonoaudiologia Hospitalar baseada em evidência: da teoria à prática”, foi realizado, no dia 12/12, o VI Seminário de Fonoaudiologia do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), no Rio de Janeiro (RJ). As palestras contaram com profissionais multidisciplinares e abordaram assuntos como paliação, traumas e farmacologia.

A mesa redonda de abertura foi sobre “Gestão em Fonoaudiologia no cenário atual da saúde pública do Rio de Janeiro”, com a participação das coordenadoras do HEGV, Débora Lopes, do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC), Joana Saviolo; do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (HEAPN), Carolina Dias; do Hospital Estadual Carlos Chagas (HECC), Melissa Hermes; e do Hospital Municipal Albert Schweitzer (HMAS), Débora Montalvão. Elas  falaram sobre a realidade de trabalho em um hospital público, comentando sobre os perfis das Unidades, dificuldades e superações para executar um bom trabalho.

Os fonoaudiólogos Yonata Carvalho e Charles Marques, respectivamente professora e chefe do setor no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), fizeram uma apresentação em conjunto sobre “Atualidades nas Disartrofonias e Fortalecimento da Musculatura de Pacientes com Disfagia”. Num estudo em dupla, eles conseguiram encontrar a correlação entre problemas de fala em exames de fonética acústica, o que pode vir a facilitar os diagnósticos.

Outros temas do dia contaram com as fonoaudiólogas Priscila Abreu, especialista em traumas de face, Andressa Freitas, do Instituto Nacional do Câncer (Inca); Viviane Marques, da Universidade Veiga de Almeida, além da farmacêutica Carolina Freitas, da Unigranrio. A palestra final foi da equipe multidisciplinar do HEGV, que mostrou um caso recente em que exigiu a atuação conjunta para obter um resultado de sucesso.

O assistente social Fábio Caleia, o fisioterapeuta Cristiano Gomes, a nutricionista Cristiele Soares, a enfermeira Eliane Casanova, a fonoaudióloga Débora Lopes e o médico Bruno Gonçalves apresentaram a história de uma jovem de 17 anos, gestante, que deu entrada no hospital com trauma crânio-encefálico causado por arma de fogo. Depois de pouco mais de um mês e várias complicações, a adolescente recebeu alta e saiu do hospital andando, falando e ainda gestante. “Foi um trabalho que exigiu muito de todos, mas também foi um milagre”, destacou o fisioterapeuta.

Para a promotora do evento, Débora Lopes, o objetivo do seminário, de tirar um dia para refletir a Fonoaudiologia Hospitalar, tratar de recentes pesquisas e estudos, trocar experiências e melhorar o desempenho, foi alcançado. “Tivemos a participação de representantes de diversas áreas que trabalham em conjunto com a Fonoaudiologia, porque ninguém pode trabalhar sozinho. Foi um encontro muito proveitoso”, disse a coordenadora do HEGV.

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