HEGV promove palestra educativa sobre o tabagismo

Colaboradores do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), no Rio de Janeiro (RJ), participaram de uma palestra sobre o tabagismo, no dia 28/09, no auditório da Unidade. A educadora física Clarice Honório e a farmacêutica Aline Scaramussa Machado visitaram a Unidade e explicaram como funciona o grupo de combate ao tabagismo da Clínica da Família Aloysio Augusto Novis, na Penha Circular.

Segundo elas, qualquer pessoa que deseja parar de fumar pode procurar a Clínica da Família mais próxima da residência e assim participar das reuniões de apoio. “O fumante precisa encontrar a sua motivação, que pode ser uma questão de saúde ou até mesmo financeira. Além do fim do tabagismo, o grupo também busca propagar informações para evitar novos fumantes, principalmente entre os adolescentes”, explicou Clarice Honório.

Para a engenheira do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) Janaína Claro, este trabalho é fundamental dentro de uma unidade hospitalar, porque enfatiza a NR 32, norma regulamentadora de segurança e saúde. “Nos nossos treinamentos sempre abordamos a NR 32, que além de proibir o uso de adornos, também veda o ato de fumar. O mais importante é que além da palestra, o colaborador fumante que deseja largar o cigarro será acolhido e inserido em um grupo de apoio”, acrescentou.

Para os colaboradores que têm interesse em participar do Programa Nacional de Combate ao Fumo, as funcionárias da Clínica da Família Aloysio Augusto Novis irão agendar, com auxílio do SESMT, reuniões quinzenais no HEGV.  A farmacêutica Aline Scaramussa explica que além das orientações, os colaboradores irão receber adesivos de nicotina que reduzem os sintomas da síndrome de abstinência. “O fumante precisa de apoio, pois muitas vezes, sem o auxílio, ele para de fumar por um período, mas retoma o vício. É o que definimos como dependência comportamental, quando o hábito de fumar é maior do que a falta da nicotina.”, concluiu. Esse foi o caso da técnica de enfermagem Creusa Silva, fumante há mais de 20 anos. “Eu já tentei parar, mas sei que usei os adesivos da maneira errada. Fiquei um ano sem cigarro, mas voltei a fumar. Agora, vou tentar de novo, com ajuda, fazendo tudo certo e vou conseguir”, afirmou.

Dados da Fiocruz, registrados em 2015, pela pesquisadora Marcia Pinto, apontam que o número de mortes relacionadas ao tabagismo no Brasil é de 156 mil ao ano. Ainda segundo a pesquisa, os tratamentos das doenças relacionadas ao tabaco geram, ao País, uma perda econômica de R$ 56,9 bilhões ao ano. 

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