HEGV promove ações de conscientização no Dia Mundial da Sepse

“A cada segundo alguém morre de sepse”, esta foi a frase estampada nas camisas dos colaboradores do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), no Rio de Janeiro. O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) organizou palestras e um tour pela unidade com o objetivo de divulgar o Dia Mundial da Sepse (13/09). Segundo o Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS), a sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo, que são produzidas por uma infecção. De acordo com informações do ILAS, a sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.

Para reforçar a importância desse assunto, no período da manhã, a equipe do SCIH, com perucas coloridas e camisas personalizadas, visitou enfermarias e CTIs, promovendo um ‘quiz’ entre os colaboradores. Com apoio do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e da Trupe ‘Sorriso de Criança’, enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos responderam perguntas sobre a SEPSE e ganharam brindes.

À tarde, a equipe assistencial participou de duas palestras, no auditório do HEGV. O médico coordenador adjunto da UTI adulto Vitor Montez, falou sobre a “Importância da Implementação do Protocolo de Sepse” e o enfermeiro da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), Vladimir Begni, abordou o “Papel da Enfermagem no Reconhecimento da Sepse.” O diretor Assistencial Mauro Bizzo realizou a abertura do evento e destacou a necessidade de reconhecer e agir imediatamente nesse agravo de saúde. Segundo ele, deve-se eliminar a burocracia de todo o processo, disponibilizando de forma precoce, o tratamento com antibióticos direcionados e a terapia adjuvante. “O reconhecimento da sepse não depende de tecnologias avançadas de diagnóstico, mas sim de uma boa e velha abordagem à beira leito ”, concluiu.

Para a coordenadora médica do SCIH do HEGV, Sylvia Pavan, o intuito desta ação é chamar atenção para essa doença que é um problema de saúde pública mundial. “A sepse é uma reação do corpo contra uma infecção, que prejudica o funcionamento dos seus próprios órgãos. O diagnóstico deve ser precoce e o tratamento adequado. O dia 13 de setembro serve como uma alerta para todos nós, profissionais de saúde, e hoje aproveitamos para mais uma vez, discutirmos a implementação do protocolo clínico gerenciado de sepse”, ressaltou. 

Dados do ILAS mostram que, só no Brasil são registrados 670 mil casos por ano, e em 55% deles, os pacientes morrem. Ainda de acordo com o instituto, a doença é a principal geradora de custos nos setores público e privado, com 30% dos leitos de UTI no Brasil sendo ocupados por pacientes com sepse grave. No mundo, estima-se o registro de cerca de 15 a 17 milhões de novos casos de sepse anualmente.

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