HU destaca a importância do pré-natal para garantir a saúde da mãe e do bebê

Ser mãe exige preparo e planejamento. Por esta razão, o médico ginecologista e obstetra Francisco Pedro Filho, do Hospital Universitário (HU) de Jundiaí (SP), recomenda que o ideal é que antes de pensar no pré-natal, a mulher realize o pré-concepcional. Ou seja, uma série de exames e avaliações para verificar se a saúde da mulher está em dia. Esse cuidado possibilita verificar se a candidata a futura mãe tem algum problema de saúde, tais como diabetes, pressão alta, hipotireoidismo, anemia dentre outros, que possam interferir numa gravidez saudável. Essa análise também determina algumas vitaminas que devem ser tomadas antes de engravidar.

 

Realidade

 

Segundo o médico, cerca de 70% das gestações não são programadas. Tal comportamento é arriscado, pois a gestante pode ter um dos problemas de saúde citados acima, tendo graves consequências para mãe e bebê.  Os problemas mais frequentes são hipertensão e diabetes.

 

O médico Pedro Filho relata ainda que os problemas de saúde podem ser diferentes de acordo com a faixa etária da mãe. “Atualmente as mulheres estão tendo bebês muito jovens ou pouco mais velhas. Dentre as mais velhas, as complicações mais comuns são diabetes, pressão alta e hipotireoidismo. Já entre as mais novas, o maior índice é de anemia, além dos problemas sociais”, relata.

 

De modo geral, a orientação do médico é para que a mulher faça o pré-natal o mais rápido possível, a partir da confirmação da gestação. Isso irá possibilitar acompanhamento adequado do desenvolvimento do bebê, dos cuidados com a mãe, vitaminas necessárias, e redução significativa de qualquer intercorrência, como por exemplo, parto prematuro, cesarianas desnecessárias, nascimento do bebê com baixo peso, e as complicações como hipertensão arterial e a transmissão vertical (da mãe para o bebê) de patologias transmissíveis.

 

Alimentação

 

Além do pré-natal, para se ter uma gravidez saudável é importante cuidar da alimentação. “Evitar carboidratos, principalmente doces e massas, e também refrigerante. Dar preferência para frutas e legumes, ingerir bastante líquido e fazer alimentação fracionada, ou seja, não passar longos períodos em jejum”, recomenda. Tomar café sem abuso e chás tradicionais, como hortelã, camomila, erva-doce e erva cidreira, é permitido.

 

Atividades e medicamentos

 

As atividades físicas para gestantes devem ser moderadas, tais como caminhada, yoga, hidroginástica e outras de baixa intensidade.

 

O médico Pedro Filho chama a atenção para o risco da automedicação, que no caso de grávidas, é muito arriscado, podendo causar efeitos indesejáveis e irreversíveis. Por isso, toda medicação deve ser prescrita pelo médico.

 

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