No último dia da Hospitalar, Pró-Saúde apresenta cases de gestão e humanização

No último dia da Hospitalar Feira+Fórum, a Pró-Saúde promoveu em seu estande duas palestras para compartilhar experiências de gestão e humanização.

A primeira palestra abordou um case do Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória (ES), administrado pela Pró-Saúde desde dezembro de 2015. Trata-se de uma iniciativa para a redução dos custos no processo de higienização das unidades hospitalares, que foi apresentada pelo diretor de Apoio da unidade, Gerson Macagnan.

Consolidando uma cultura de responsabilidade socioambiental, a Pró-Saúde conseguiu reduzir em 64% o consumo de água e produtos químicos no Hospital Estadual de Urgência e Emergência. “Nós substituímos o pano de chão por mop tipo pulse, que usa um diluidor diretamente no cabo. Com isso, libera o produto na quantidade certa”, explicou Gerson. A iniciativa também permitiu a redução dos custos com insumos e otimização da mão-de-obra.

Até a implantação da nova técnica de limpeza, em setembro de 2016, o hospital em Vitória terceirizava a equipe de higienização. Antes, 72 profissionais realizavam a atividade. Hoje, com equipe própria, contou Gerson, são 66 trabalhadores, que tiveram como benefício a melhoria das condições de trabalho, afastando os riscos de doenças ocupacionais.

“Para nós, a implantação da técnica ampliou a produtividade uma vez que, pelo novo processo, a equipe de higienização consegue concluir o trabalho, reduzindo o tempo em dez minutos”, comentou Gerson.

Em seguida, a jornalista Ana Maria Negreiros falou sobre o projeto experimental Rádio Saúde, que tem contribuído para humanizar o ambiente em sete dos nove hospitais administrados pela entidade no Pará.

Perto de registrar a iniciativa, o modelo desenvolvido pela entidade funciona assim: toda a produção do conteúdo é feita pela Coordenadoria Regional de Comunicação da Pró-Saúde no Pará.

“Produzimos várias campanhas educativas, informativas e de orientação social e enviamos para os hospitais”, disse Ana. Ao receber o material já editado, cada unidade de saúde apenas reproduz em seu sistema de sonorização interna.

O projeto chamou a atenção da imprensa paraense e foi destaque em vários veículos de comunicação. Eles mostram o relato de pacientes e colaboradores das unidades sobre a experiência de ouvir a Rádio Saúde nos hospitais. “A reação dos pacientes, colaboradores e corpo clínico tem sido muito positiva e despertado a participação na escolha da programação transmitida nas unidades”, afirmou a jornalista.

Segundo Ana Negreiros, a iniciativa é relativamente simples de ser implantada porque utiliza uma estrutura (sonorização) já existente na maioria dos hospitais. “E o conteúdo é produzido pela Pró-Saúde e compartilhado nas unidades”, afirmou.

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