Hospital Galileu promove oficina de artesanato com produtos recicláveis

O período de internação hospitalar muitas vezes é entediante, para alguns pacientes, chega até a ser estressante e triste. Levando esses fatores em consideração, o Hospital Público Estadual Galileu, em Belém, ofertou aos usuários internados uma oficina de artesanato, com o tema “Carnaval”, afim de ocupar o tempo e aguçar a criatividade de seus pacientes. 

O material utilizado na oficina foi reaproveitado do que seria descartado na unidade hospitalar, como por exemplo, o papelão das caixas que transportam medicamentos, o rolo de papel higiênico e tampas de medicamentos. Todos as peças produzidas, entre elas máscaras, estrelas e outros, serão utilizadas na decoração do hospital a partir da próxima semana.

A iniciativa, proposta pelo serviço de Terapia Ocupacional da unidade, foi aprovada por Órbeti Mesquita, de 44 anos, que nunca havia feito nenhuma atividade parecida. “Que eu me lembre, nunca tive contato com tintas, e muito menos parado para fazer essas máscaras”, diz o paciente, que elogiou a atividade. “Durante o tempo em que saímos do leito para interagir com outros pacientes, conseguimos fazer amizades e distrair um pouco, e ainda aproveitei para colocar para fora uma criatividade que eu desconhecia em mim”, comemora o paciente.

Assim como ele, a jovem Francilene Ferreira, de 23 anos, também elogiou a oficina.  “Nesses últimos dias eu só chorava de saudade do meu filho, nem do quarto em queria sair. Quando recebi o convite da terapeuta ocupacional, me despertou curiosidade e vontade de participar, o que me ajudou bastante”, disse. A jovem trabalha como manicure, e aproveitou a oficina para usar da criatividade e fazer várias peças. “Fiz estrelas e máscaras, brinquei com a mistura de cores e aprendi que com um simples papelão pode-se transformar em uma bela peça de decoração”, relatou. 

Segundo a terapeuta ocupacional, Lorena Rodrigues, a atividade faz como que eles se sintam úteis, o que ajuda consideravelmente na melhoria da qualidade de vida deles dentro do hospital. “O tema da oficina foi carnaval, mas o processo de criação foi livre, então eles puderam abusar da criatividade, o que faz com que eles se sintam capazes”, afirma Lorena. As oficinas foram realizadas ao longo do mês de fevereiro, intercaladas nos leitos, para os pacientes que não conseguem se deslocar; e na recepção, para os pacientes de podem sair das enfermarias. No total, 30 pacientes participaram. 

Ainda segundo a terapeuta Lorena, atividades como esta trazem diversos benefícios para a pessoa que está internada. “É um momento em que eles socializam, conversam, saem do leito. Isso é muito importante para a recuperação deles. Eles gostam, ficam mais alegres e satisfeitos, alegam que o tempo passa mais rápido”, relatou. 

No Hospital Público Estadual Galileu, que é gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), ações de sustentabilidade são constantes, uma vez que a instituição, atua com o princípio de disseminar as boas práticas que contribuam para o desenvolvimento social e ambiental.

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