Hospital Metropolitano faz ação em alusão ao Dia Mundial do Enfermo

Mãe do pequeno L.A, de seis anos, Luayda Alves ainda não tinha observado o filho perder o receio com palhaços. Neste sábado, 11/2, embora internado na clínica pediátrica do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), L.A disse que o temor se dissipou. “Eu gostei, dessa vez. Eu nunca tinha visto um palhaço tão de perto. Agora perdi o medo”, disse a criança.

L.A participou de uma ação em alusão ao Dia Mundial do Enfermo, criado em 1992 pelo Papa João Paulo II, para ressaltar a importância do conforto e cuidados com as pessoas acometidas por doenças. A família da dona de casa Luayda Alves, do município paraense de Santa Izabel, viveu momentos de angústia na última quinta-feira, 9/2, quando L.A caiu da cadeira, fraturando o braço esquerdo. Foi realizada uma cirurgia e, no momento, o garoto se recupera na unidade de saúde pública, que é gerida pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

A mãe de L. A. aprovou a iniciativa da direção do hospital, por meio do setor de Humanização, que promoveu a ação lúdica, com o apoio da Trupe de Palhaços Curativos que visitou as unidades de internação, levando palavras de conforto e muita animação. “Adorei. É bom que distraiu e melhorou o ambiente, deixando meu filho mais animado”. A ideia foi amenizar o processo de internação, que geralmente é longo, gerando desgaste emocional, dificultando a própria saúde do paciente.

A recepcionista Luciana Alves, cujo afilhado P.A também está internado por conta de uma queda, avaliou que a programação teve o poder de tornar a rotina hospitalar mais agradável. “Muito legal. Ele sorriu, coisa que não fazia há algum tempo, pois desde quando entrou no hospital, estava sério. Hoje, ele se divertiu”, afirmou. A colaboradora Oziele Silva afirmou que esse tipo de ação gera resultados positivos no tratamento do paciente. “Melhora o ambiente e a autoestima da criança, além da aceitação do tratamento. Com a melhora da autoestima e a atividade lúdica, a criança aceita intervenção da equipe com mais facilidade. Isso também motiva a equipe da assistência”, afirmou a enfermeira da ala pediátrica. Uma das voluntárias Lívea Colares explicou que o grupo realiza esse tipo de trabalho há dois anos em hospitais públicos e escolas, além de atuar em projetos sociais, voltados a crianças, adultos e pessoas em situação de risco. “Foi uma experiência ótima. Podemos vê-las sorrir e é uma troca, sendo revigorante para eles e também para o nosso grupo', disse Lívea. 

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