Hospitais adotam medidas para possíveis casos de ebola

Uma das doenças que tem ganhado mais destaque na mídia e gerado dúvidas na população é o Ebola. Como forma de precaução, diversos hospitais administrados pela Pró-Saúde no País, estão orientando os colaboradores e realizando providências, como forma de preparar a equipe caso a unidade receba um paciente infectado ou com suspeito do vírus ebola.

O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém (PA), reservou um leito de isolamento exclusivo para esta doença e vai treinar os colaboradores. Segundo a direção do hospital, o espaço vai funcionar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta. “A intenção é que a instituição esteja preparada para fazer o isolamento e atendimento adequado”, afirmou o diretor médico do HRBA, Erick Jennings.

Uma palestra no Hospital e Maternidade Municipal de São José de Ribamar (HMMSJR), no Maranhão, alertou os profissionais sobre os sintomas e transmissão da doença. O médico infectologista e coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da unidade esclareceu as dúvidas dos colaboradores e destacou a importância de utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), além de apontar a conduta correta a ser instituída diante de uma suspeita de ebola.

De acordo com o médico infectologista do Hospital Universitário de Jundiaí (SP), Danilo Duarte, os riscos da infecção chegar ao Brasil são pequenas, mas reais. “A equipe que irá atuar na assistência dos pacientes com suspeita de ebola precisa estar bem informada e treinada sobre os cuidados que devem ser tomados para detectar a doença e evitar a transmissão”, esclarece.

Já o Hospital Municipal de Cubatão (SP), recebeu a presença de gestores assistenciais, equipe médica, fisioterapeutas e áreas de apoio para um treinamento sobre a doença. Todos os participantes receberam informações sobre o vírus, com o objetivo de difundir os cuidados e prevenções a serem tomadas, enfatizando o uso correto dos equipamentos e materiais. Este é um dos pontos principais para proteger os profissionais, pacientes e se evitar o contágio. 

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