Hospital Metropolitano conscientiza colaboradoras e usuárias sobre câncer de mama

O diagnóstico precoce amplia em até 95% a chance de cura na luta contra o câncer de mama. Este assunto foi amplamente debatido em uma programação voltada para a campanha “Outubro Rosa”, promovida pelo Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) e Secretaria Estadual de Saúde Pública do Pará (SESPA), realizada nesta sexta-feira, 28/10, no hall de entrada da unidade de saúde.

A coordenadora do Núcleo de Apoio a Gestão na Atenção a Mulher da Sespa, Nazaré Falcão, conduziu uma palestra para um público composto por colaboradores, usuários e acompanhantes. “Buscamos, por meio de estratégias de curto e médio prazo, desmanchar o nó crítico para melhorar os procedimentos, os serviços de saúde. Nós procuramos sensibilizar, principalmente, mulheres, na luta contra o câncer de mama”, afirmou.

A costureira Norma Maria, de 55 anos, foi uma das usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) que aproveitou a palestra para esclarecer dúvidas, embora realize acompanhamento médico anualmente. “Achei  ótima a iniciativa, porque há mulheres que têm medo do exame, consideram que vai machucar, e não querem fazer. Isso não pode acontecer”, afirmou. Norma relatou que protagonizou um dos casos em que a descoberta precoce do câncer contribuiu para a cura. “Já realizo estes exames há oito anos. Antes desse período, eu fiz uma biopsia e acabou que o resultado deu positivo. Mas, eu fui curada”, afirmou ela, que visitava um paciente na unidade de saúde.

O câncer de mama, geralmente, é identificado por meio de exame clínico ou por exame de imagens (mamografia, ultrassonografia ou ressonância). Em caso de suspeita, o médico mastologista solicitará a realização de uma biópsia. Esta biópsia pode ser uma pequena cirurgia ou com agulhas. Desta forma, retira-se pedaços do tumor que serão analisados para definição ou não de um quadro de câncer.

Colaboradoras

A ação englobou, em sua maioria, as trabalhadoras do Hospital Metropolitano. Além da palestra, elas participaram de sessões de cuidados com a beleza e massagem relaxante. A colaboradora do Serviço de Prontuário do Pacientes, Maria do Socorro, de 54 anos, considerou que a programação elimina conceitos erroneamente expostos. “Quando você está inserido numa ação, você observa, tira dúvidas. E a própria mulher tem o preconceito e medo. É preciso acabar com isso”, comentou.

Já a assistente Administrativa, Beatriz Silva, de 24 anos, enfatizou que a prevenção começa cedo. “Desde os meus 15 anos, faço consulta periódica com médico. Realizo o preventivo, o ultrassom, além do acompanhamento com o ginecologista. Também faço o exame do toque, porque não importa a idade. Precisamos ter prevenção e o hábito desde cedo”, disse.    

A coordenadora de humanização do Hospital Metropolitano, Roberta Cardins, avaliou o cenário preponderante para a ação. “O colaborador da área da saúde cuida da vida das pessoas e, por vezes, esquece da própria saúde. Daí, a nossa preocupação. O usuário também precisa ter acesso a essas informações”, ressaltou. Na próxima semana, serão realizados exames preventivos do câncer de colo uterino, exclusivamente para colaboradoras previamente cadastradas. Foram disponibilizados 200 kits para exames, em uma ação em conjunto com a Sespa.

Para a coordenadora do Recursos Humanos, Renata Dolzane, a iniciativa buscou contemplar todas as mulheres, independente da faixa etária. “É um ação que pensamos de forma a contemplar não só o público acima de 40 anos. O nosso foco é a mulher. Mas, também estamos nos preparando para o novembro azul, como uma forma de introduzir este assunto também entre os homens”.

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