IEC e HEAN são premiados por efetuar pacto para reduzir a emissão de gases do efeito estufa

Dois projetos administrados pela Pró-Saúde no Rio de Janeiro, o Instituto Estadual do Cérebro (IEC) e o Hospital Estadual Anchieta (HEAN), foram reconhecidos como participantes pioneiros do Programa “Desafio 2020: a Saúde pelo Clima”, promovido pela Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis. A campanha internacional tem objetivo de mobilizar organizações de saúde a tomar medidas concretas contra as mudanças do clima e em defesa da saúde pública ambiental.

O desafio contempla três requisitos: um ”inventário anual”, por cinco anos – iniciado em 2015; “comprometimento da direção da unidade”; e “estabelecimento de metas de redução”. No caso do IEC e do HEAN, a meta estabelecida foi de 3%.

No último dia 15/09, o coordenador do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e da Sustentabilidade do IEC/HEAN, o engenheiro Adriano Ferreira, participou do seminário que premiou as 40 unidades que cumpriram os requisitos, dentre as 160 participantes em todo o País.

O programa oferece às organizações participantes ferramentas para mensurar, controlar e monitorar suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), bem como guias de apoio, seminários técnicos e prêmios para reconhecimento dos avanços alcançados. Atuar com educação das equipes e do público também faz parte de promover e fomentar boas práticas para a sustentabilidade.

Lançado em abril de 2015, o “Desafio 2020: a Saúde pelo Clima” contou com o apoio inicial de nove organizações de saúde de destaque mundial, dentre elas o Sistema Nacional de Saúde Britânico (NHS) e a rede norte-americana Kaiser Permanente.

Pesquisas científicas e órgãos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) e a Comissão para Mudanças Climáticas e Saúde da The Lancet, mostram que as mudanças do clima afetarão diretamente a capacidade dos sistemas de saúde de desenvolver suas atividades, não apenas pelos desastres naturais, mas também pela redução ao acesso a recursos essenciais como água ou energia e pelo impacto de crises sistêmicas de ordem econômica e social.

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