Hospital da Transamazônica realiza mais de 170 mil atendimentos no primeiro semestre

Muito debilitada por conta de uma doença no esôfago, a aposentada Maria Paiva de Araújo, chegou ao Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT) em estado grave. “Minha mãe estava sem falar, sem se alimentar, bem fraquinha e nós já quase sem esperança de vê-la bem novamente. Mas, depois de um mês aqui, ela reagiu ao tratamento e, surpreendendo a todos, voltou a falar, andar e se alimentar. Estamos confiantes que logo em breve voltaremos para casa”, disse Lídia Paiva, filha da aposentada.

O cuidado com os pacientes para que possam se recuperar e voltar às suas atividades é um diferencial da unidade, que é reconhecida como uma instituição de excelência no atendimento em saúde de média e alta complexidades, com foco na qualidade da gestão e na segurança dos pacientes. O hospital, situado no município de Altamira,na região sudoeste do Pará,realizou no primeiro semestre de 2016, mais de 170 mil atendimentos, sendo 12 mil consultas, 153 mil exames e cerca de duas mil cirurgias.

Infraestrutura hospitalar, ambiente limpo, medicamentos no horário certo, são itens enumerados pela usuária do município de Brasil Novo, Raimunda da Silva Frutuoso, de 46 anos, internada há um mês para tratar de uma infecção. “Não vejo nada que me desagrade aqui dentro. Essas pessoas nos tratam tão bem que já me sinto saudosa antes mesmo de sair. E sair curada, o que é melhor!”, contou.

Na região do Xingu/Transamazônica, o HRPT é a única unidade hospitalar a possuir um serviço de hemodiálise, disponibilizando 21 máquinas em três turnos e seis dias por semana. Atualmente 90 pacientes hemodialíticos são atendidos, recebem duas refeições em cada sessão de hemodiálise e são transportados de forma gratuita até a unidade.

Na pesquisa de avaliação feita pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), o índice de satisfação dos usuários do HRPT é de 99,9%. Ainda segundo pesquisa do setor, isso se deve ao fato da unidade ser reconhecida pelo atendimento humanizado e de qualidade, oferecido à população da Transamazônica e Xingu pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o diretor geral, Edson Primo, o hospital atua  sempre buscando melhorias para atender bem os usuários dos nove municípios da região do Xingu/Transamazônica. “São disponibilizadas 1.780 consultas por mês em mais de 20 especialidades médicas, cirurgias, exames,diagnósticos, hemodiálise e outros serviços que beneficiam a comunidade da região. Nosso papel é buscar satisfação do usuário”, conclui.

A Organização Nacional de Acreditação (ONA) certificou a unidade este ano com o selo ONA 3 – Acreditado com Excelência. O hospital é um dos dez públicos a possuir no Brasil essa certificação. Além disso, ele é certificado como Free Mercury – Hospital Livre de Mercúrio, Selo Verde – Certificado Pró-sustentabilidade, Hospital Best. Possui ainda a certificação em Esterilização hospitalar 3M, Hospitais Saudáveis e tem o reconhecimento da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

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