Pronto-Socorro Engenho Novo implanta Plano de Gerenciamento de Resíduos da Saúde

O Pronto-Socorro Engenho Novo, em Barueri (SP), está concluindo a implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Trata-se de um conjunto de rotinas adotadas pelos colaboradores que determinam o descarte correto desses materiais.

A implantação está acontecendo por meio de um treinamento realizado pela equipe interna do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), com o apoio de outros setores da unidade — SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) e Hotelaria.

“Quando se fala em serviço de saúde, há regras e procedimentos para qualquer atividade, inclusive para o descarte de resíduos. Cada tipo de resíduos tem uma rotina específica que o colaborador deve realizar para evitar acidentes no trabalho e também o impacto ambiental”, explica a técnica de Segurança do Trabalho, Julieta Bortolace.

Nesta primeira etapa, um total de 114 colaboradores — especialmente enfermeiros e técnicos de enfermagem — participaram do treinamento, realizado em julho. A segunda e última fase deve acontecer em setembro. “A implantação desse plano atende ao nosso planejamento estratégico anual e busca aperfeiçoar todos os procedimentos que envolvem a segurança no atendimento de colaboradores, pacientes e acompanhantes”, acrescenta Julieta.

São rotinas tão importantes que o Pronto-Socorro Engenho Novo criou, em março deste ano, uma comissão interna que se reúne uma vez por mês para avaliar e monitorar os procedimentos que os colaboradores adotam na hora de descartar os resíduos de saúde.

Para cada tipo de resíduo há uma rotina específica. Por exemplo, objetos perfuro cortantes, que podem perfurar a pele de uma pessoa como uma agulha, devem ser descartados em caixas coletoras devidamente identificadas, fechadas e não podem se misturar com outros tipos de materiais. O mesmo cuidado também é aplicado para resíduos com potencial de contaminação biológica, como os algodões e gases — estes são descartados em sacos plásticos brancos, adequados para produtos infectantes.

Depois de destinar corretamente, o resíduo infectante é descontaminado por uma empresa que realiza a autoclavagem e, posteriormente, encaminhado ao aterro sanitário. “É importante destacar que todos os colaboradores já adotam procedimentos específicos. O plano que estamos implantando é um passo a mais no aprimoramento dessas técnicas, que reforça a segurança de profissionais, pacientes da unidade e compromisso com a preservação do meio ambiente”, observa Julieta.

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