Especialista apresenta teoria da Tanatologia no HEAN

Desde os primórdios da civilização, a morte é considerada um aspecto que fascina e, ao mesmo tempo, aterroriza a humanidade. Por que é tão difícil falar sobre a morte? Com este questionamento, a psicóloga, Érica Louredo iniciou a palestra “Tanatologia: Estudos sobre a morte” para um público misto, formado por enfermeiros, fonoaudiólogo, fisioterapeutas, psicólogos, assistente social, entre outras funções, todos colaboradores do Hospital Estadual Anchieta (HEAN), no Rio de Janeiro (RJ).

O objetivo da palestra foi formar e amadurecer o entendimento sobre o processo da morte, pensando na postura profissional e pessoal dos colaboradores em ocasiões de perda e luto.

O termo Tanatologia provém do grego “Thanatos” que significa morte e “Logos”, estudo. Assim, a Tanatologia busca compreender a morte e o processo do luto, além de humanizar o acolhimento aos envolvidos na perda. Ao longo da palestra foram discutidas as representações da morte, os conceitos sobre o tema na visão do historiador e professor Jean Delumeau e do filósofo alemão Heidegger, as cinco fases do luto (negação, raiva, barganha, depressão e aceitação) e a distinção entre tristeza e depressão.

Com suas experiências diárias, ela constatou que muitos pacientes acreditam que o hospital seja a representação do limite entre a vida e a morte. Os aparelhos e a assepsia tornam-se fatores de angústia para os familiares e pacientes, que passam a encarar o risco iminente da morte. A especialista complementou que cabe ao psicólogo intervir facilitando e garantindo a comunicação efetiva e afetiva entre a equipe, o paciente e seus familiares. E destacou: “acompanhar a notícia junto ao médico é fundamental para garantir o real entendimento e o estado do familiar para lidar com o que eventualmente venha a ocorrer”, explicou a psicóloga Érica Louredo.

Voltar para o topo da página - Pró-Saúde