Michael Jackson da Amazônia visita Hospital Oncológico Infantil

Os usuários do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), puderam relembrar os grandes sucessos do astro pop norte-americano, através da apresentação do artista Fábio Resque, que interpreta há mais de 30 anos o personagem Michael Jackson da Amazônia. Juntamente com sua equipe de bailarinos, o artista cantou e dublou os maiores sucessos do pop e encantou os participantes, que não contiveram a emoção.

Fã do ídolo pop, Marcelo de Souza, pai do pequeno M. S., de cinco anos, internado no hospital desde fevereiro, conta que “quando era pequeno sempre assistia pela televisão o show dele e gostava muito, meu filho também sempre gostou, pois até hoje sempre coloco o DVD dele para ele assistir. Achei maravilhosa a apresentação”.

Segundo a criança, a admiração do pai pelo rei do pop é tão grande que ele até revelou um segredo: “ele queria colocar meu nome de Michael Jackson”, disse M. S. Seu Marcelo confirmou a lembrança do filho. “É verdade, só não coloquei este nome porque a mãe dele não deixou”, diz o pai bastante alegre, por ter tido a oportunidade de assistir apresentação com seu filho e sua esposa. “É sempre bom programações como essa aqui no hospital, pois distrai e também ajuda a passar o tempo, além de claro, alegrar bastante as crianças que estão em tratamento” relata.

Além da família de M. S., outros usuários do hospital também curtiram o show cover, que interpretou diversos sucessos do rei do pop, como Thriller e I'll Be There. A apresentação de Resque foi marcada por sua criatividade e desenvoltura, com direito a várias trocas de figurino e de encenações com os bailarinos.

Segundo Fábio Resque, o trabalho voluntário alimenta a alma. “É muito gratificante poder realizar esse tipo de trabalho, nosso intuito é somente um: ver o sorriso e a alegria nos olhos dessas crianças guerreiras e até mesmo dos adultos, que curtem bastante também”, diz o artista que há cinco anos já desenvolve esse tipo de voluntariado.

Para a coordenadora de Humanização do hospital, Paula Viana, esse tipo de programação proporciona um mix de sentimento. “Além de ser um momento de distrair a cabeça e passar o tempo dentro do hospital, é também um momento de reviver o passado, resgatar as lembranças boas e buscar forças para dias melhores”. Ainda segunda Paula Viana, a presença de artistas musicais será frequente no hospital. “Percebemos que o envolvimento dos acompanhantes com esse tipo de programação é muito positivo, por isso iremos preparar mais momentos como este” relata.

 

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