Hospital Municipal de Mogi lança Projeto Padrinho

Com o objetivo de acolher melhor os novos colaboradores, o Hospital Municipal de Mogi das Cruzes lançou o Projeto Padrinho. Idealizado pelo setor de Recursos Humanos e do Núcleo de Educação Permanente (NEP), “braços” do departamento de Gestão de Pessoas, a iniciativa tem como base a seleção de colaboradores que possam orientar e acompanhar o colega de trabalho nos primeiros dias dele na unidade.

“É natural transformarmos o processo de admissão e de acolhimento de novos colaboradores numa rotina burocrática e de menor importância, porém, os primeiros dias de trabalho podem ser decisivos para o sucesso ou fracasso desta nova função”, explica a coordenadora de RH, Tatiana Colella.

“A máxima ‘a primeira impressão é que fica’ é perfeitamente válida neste caso e influência fortemente a percepção do colaborador na criação de imagem quanto à cultura e valores da empresa que o está recebendo. Uma instituição que prega excelência e qualidade para seus clientes/pacientes deve dar o exemplo praticando estes valores entre a equipe e não apenas cobrando a execução de tarefas”, frisou Tatiana.

E é justamente para garantir que os novos colaboradores conheçam, aprendam e se adaptem rapidamente a cultura empresarial, que Hospital Municipal coloca em prática este projeto. “A premissa é mostrar ao novo colaborador como todas as áreas estão integradas e em quê as partes se complementam. Assim, o profissional já inicia as atividades entendendo exatamente seu papel e sua importância”, destacou a enfermeira Eliana Cunha, responsável pelo NEP.

 

Como funciona

Cada setor do hospital terá um padrinho ou madrinha, que será responsável pela recepção, acolhida e apresentação setorial para facilitar a assimilação de normas, procedimentos operacionais e cultura de segurança, além da apresentação das rotinas diárias, O “apadrinhado” terá este apoio durante os 15 primeiros dias.

Excepcionalmente para a área assistencial (enfermagem), o novo colaborador somente assumirá as atividades após este período, tendo o seu padrinho ou madrinha como referência para o esclarecimento de qualquer dúvida que venha a surgir em suas atividades diárias até finalizar o período de experiência (90 dias).

Para ser padrinho, o colaborador precisará atender a pré-requisitos como ter no mínimo seis meses de contratação; não possuir histórico de advertência e/ou suspensão por 1 ano; pontualidade; assiduidade; postura e ética profissional; bom desenvolvimento das rotinas setoriais; comunicação eficaz e bom relacionamento interpessoal.

O gestor de cada setor é quem indicará o candidato a padrinho. E para ser oficializado, será necessário passar por um treinamento com o RH e o NEP. “O grande benefício para o colaborador escolhido como padrinho será o reconhecimento curricular, o enriquecimento do currículo e as vantagens internas, como folgas e preferências em escalas de férias, por exemplo”, destacou Tatiana. Há três níveis de padrinhos: bronze, prata e ouro. Cada nível com suas respectivas contrapartidas.

 

Madrinha

O projeto já conta sua primeira madrinha. A técnica de enfermagem Flavia Maria dos Santos tem apresentado toda as rotinas da Central de Material e Esterilização (CME) para a recém contratada Priscila de Oliveira.

“É gratificante saber que podemos repassar todo o nosso conhecimento para a colega de trabalho e acelerar este processo de adaptação do recém-contrato. Todos nós já passamos por isso e sabemos o quão difícil é”, destacou a madrinha Flavia.

“Este acolhimento nos motiva a buscar sempre fazer o melhor”, garantiu a nova colaboradora Priscila

 

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