Metropolitano acolhe residentes médicos e multiprofissionais

Esta semana, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua (PA), promoveu as cerimônias de acolhimento de dez residentes, sendo cinco médicos e cinco multiprofissionais. O credenciamento dos estudantes foi feito por meio de um processo seletivo sob a supervisão da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Aprovados, os residentes iniciam o programa de pós-graduação, com aulas teóricas e práticas. No Hospital Metropolitano  há 30 preceptores em diversos campos da área da saúde, sendo 12 na parte médica e 18 na parte multiprofissional. Os preceptores, sob a coordenação do Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP), atuam no ensino aos estudantes.

Os programas de residência do HMUE já tiveram 20 concluintes com o título de especialistas. E como se trata de um programa em um hospital público, os residentes contribuem cientificamente à sociedade por meio do trabalho de conclusão ou com artigos publicados, além do auxílio em atendimentos a paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), devidamente avaliados pelos preceptores.  

No HMUE, os eventos de acolhimento foram organizados pelo DEP. As cerimônias tiveram abordagens de profissionais sobre o funcionamento da entidade, capacitações variadas, sobre normas e rotinas da instituição, atendimento humanizado e assuntos administrativos.

Residência Médica

No caso dos residentes médicos, os estudantes serão distribuídos nos seguintes programas: dois na cirurgia geral, dois na ortopedia e traumatologia e um da cirurgia do trauma. O coordenador de Ensino e Pesquisa do Hospital Metropolitano, Leonardo Ramos, avaliou que a residência é uma das prioridades considerando o processo de ensino aliado a assistência. “Nós estamos concluindo o primeiro programa de cirurgia geral. E com isso, estamos recebendo mais cinco residentes médicos. A turma, portanto, é um marco”, enfatizou. O programa de residência da Cirurgia Geral dura dois anos, já o programa de Ortopedia e Traumatologia é mais longo, sendo concluído em três anos. No caso da Cirurgia do Trauma, o programa dura um ano, pois o residente aprovado precisa ter o pré-requisito de ter cursado outra residência em cirurgia geral. A carga horária dos estudantes é de 60 horas semanais.  

A coordenadora da Residência Médica do HMUE, Norma Fonseca, considerou que a condição de atendimento de urgência e emergência torna o Hospital Metropolitano um campo ideal para os estudos em saúde.  “Este hospital tem um campo fantástico para estágio. O volume de atendimento é grande, assim como o volume de cirurgia”, disse. “Os programas de residência tem todo o cenário de vivência prática para que os residentes possam atuar e realmente aprender. Além disso, há os convênios com outros hospitais para pode suprir um campo mais vasto, como o da cirurgia geral de oncologia, que não faz parte do perfil do Hospital Metropolitano”, explicou.

O médico Sérgio Chermont foi aprovado para a residência no programa de cirurgia geral. “Investi na residência porque quero aprender na prática. Espero rodar nas especialidades e descobrir alguma que tenho mais afinidade para seguir esse caminho”, enfatizou. Na cerimônia de acolhimento, também participaram residentes em fase final de estágio. Eric Teixeira, residente no último ano do programa de traumatologia, fez uma analogia. “Vejo a residência como uma criança. É claro que o nossa coordenação contribuí para que a criança cresça. Mas, o principal hormônio são os próprios residentes. Nós temos que fortalecer nossas colunas, nossos esteios para poder fazer uma residência melhor. A residência tem que ser baseada em respeito, dedicação e compromisso”, citou. 

Residência Multiprofissional

Já os residentes multiprofissionais estão distribuídos da seguinte forma: dois da área da fisioterapia, um de enfermagem, um de terapia ocupacional e um de psicologia. No total, os residentes vão cumprir uma carga horária de 5.048 horas nos dois anos do programa. A supervisora do Programa da Residência Multiprofissional do HMUE, Virgínia Lara, considerou que o perfil da unidade acarreta um campo vasto para análises de estudantes em várias áreas da saúde. “É um grande desafio por trabalharmos com situações voltadas a urgência e emergência. Temos um perfil de hospital de média e alta complexidade priorizando a questão do trauma. Estamos acolhendo profissionais formados, recém-saídos da universidade, com a parte teórica, práticas obrigatórias e curricular. Aqui, eles vão atuar para se tornarem profissionais”, avaliou.

A psicóloga Jéssica Leonardo é uma das novas residentes do HMUE. Ela disse que a aprovação no programa foi a realização de um sonho profissional. “A minha formação na graduação já foi voltada para a psicologia hospitalar. Portanto, a residência se encaixou, sendo que o Hospital Metropolitano sempre foi o meu foco”, disse. “Espero contribuir e retornar o conhecimento para a Instituição. Vou levar esse tempo de experiência para o resto da minha vida profissional”, garantiu. 

Ensino

Desde 2012, o HMUE organiza suas atividades de ensino e pesquisa, servindo de campo de estágio curricular obrigatório para acadêmicos e residentes das universidades públicas e privadas conveniadas, assim como hospitais de ensino. O Departamento de Ensino e Pesquisa do HMUE tem como principal objetivo oferecer apoio ao ensino e a pesquisa, com a responsabilidade de gerar e disseminar o conhecimento, além de proporcionar qualificação acadêmica e científica aos novos profissionais da saúde. Pertencente ao Governo do Pará, o Hospital Metropolitano é gerido pela entidade  Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social Hospitalar sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

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