Hospital Galileu é certificado em prevenção de lesões de pele

A segurança do paciente é um compromisso da política de qualidade do atendimento ofertado no Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Região Metropolitana de Belém. Este ano a unidade conquistou um importante reconhecimento: a Certificação Diamante em Prevenção de Lesões de Pele do programa Soluções Integradas para Saúde – 3M. 

Dividida em duas etapas, o reconhecimento foi finalizado no dia 10/12 durante a entrega de um certificado e um broche a todos os profissionais que compõem a equipe assistencial e atuam diuturnamente em prol do usuário. A primeira ocorreu em março deste ano, com a participação na cerimônia da Certificação 2015 e II Simpósio Internacional de Prevenção de Lesões de Pele em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Para o diretor geral do hospital, Saulo Mengarda, a certificação é um passo fundamental para a unidade, uma vez que reconhece a excelência do serviço que está sendo prestado, buscando garantir a segurança do paciente. “Cada protocolo elaborado e implementado pela gestão da entidade busca garantir a segurança do paciente, e ao recebermos a certificação, observamos que nossos passos foram corretos, sendo o maior beneficiado o usuário, que recebe o atendimento correto no seu processo de recuperação”, revelou o diretor.

Benefícios

Com o processo de certificação, o Hospital Galileu promoveu a capacitação da equipe na implantação do protocolo de prevenção de lesões de pele e sobre a correta utilização das tecnologias 3M. Além disso, juntamente com a 3M e o Núcleo de Educação Permanente (NEP) do hospital organizou-se o fluxo de acompanhamento da instituição na utilização correta dos protocolos e tecnologias.

Desde que implantou o protocolo de prevenção de lesões de pele, em abril, o Hospital Galileu tem participado de congresso e simpósios nacionais, permitindo assim, a atualização da equipe para que o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) seja beneficiado. Já a auditoria foi implantada em maio.

Processo

O Hospital Galileu implantou quatro módulos na prevenção de lesões de pele, o primeiro foi relacionado à manutenção da integridade da pele. Dirigido a todos os pacientes internados, foi orientado à equipe que se pautasse na hidratação corporal ou proteção da pele de acordo com avaliação em relação ao seu estado seco ou úmido.

O segundo módulo foi baseado sobre a prevenção de úlcera por pressão, no qual foi elaborado e implementado um protocolo específico com estratégias fundamentais para a prevenção, tendo por base a avaliação de risco, minimização da pressão e controle da umidade e hidratação assim como nutrição do paciente.

A prevenção de lesão de pele relacionada a adesivo foi destacada no terceiro módulo. O hospital também elaborou e implementou um protocolo específico para prevenção, norteando a identificação e avaliação da pele sob risco, a escolha de tecnologia adesiva de acordo com a necessidade de fixação e a pele do paciente. Neste  item, o Hospital Galileu evidenciou o preparo da pele, aplicação e remoção adequados  e o uso de tecnologia específica para pele frágil.

O último módulo teve como foco a prevenção de Dermatite Associada à Incontinência (DAI). Neste caso, foi elaborado e implementado um protocolo com os três princípios da prevenção: higienização, hidratação e proteção.

Certificação

O programa de Certificação em Prevenção de Lesões de Pele visa reconhecer aquelas instituições e seus profissionais que focam suas ações na prevenção de lesões e manutenção da integridade da pele. Sabe-se que o reparo de tal evento adverso acarretará custos elevados com internação prolongada, tratamento e tempo do profissional, necessários à cicatrização, além da insatisfação do cliente e sua família. A 3M elegeu a prevenção das Lesões por Umidade, em especial as Dermatites Associadas à Incontinência (DAI), as Lesões por Fricção (Skin Tears) e aquelas provocadas por Adesivos Médicos, e as Úlceras por Pressão (UP), como pilares para a certificação. Esta última, cuja demanda e custos vêm aumentando de forma acentuada mundialmente e foi reconhecida como preocupação nacional, conforme a Resolução 36/2013 da ANVISA, que ressalta a necessidade de sua prevenção e faz parte do Programa Nacional de Segurança do Paciente, um grande avanço para o sistema de saúde brasileiro.

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