Seleção brasileira feminina de handebol visita Hospital Oncológico Infantil

Elas chegaram a Belém dois dias antes, mas um dos pedidos principais das jogadoras da seleção brasileira de handebol assim que pisaram na cidade foi visitar, no sábado 26/11, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), que trata e cuida de crianças e adolescentes com câncer, na capital paraense.

A seleção veio ao Pará disputar o II Torneio Quatro Nações que vai reunir, de 1 a 3/12, Brasil, Cuba, Uruguai e Eslováquia. As brasileiras chegaram dia 24/11 e no sábado deram uma paradinha nos treinos para a visita ao hospital. 'O trabalho dessas meninas, é intenso, é extenuante e têm uma pressão intensa por resultado mas ao mesmo tempo têm um valor humano. Cada lugar que passamos procuramos deixar uma mensagem, para os que estão e para os que seguem e aqui é a busca incessante por resultados, por melhorias e essa simbologia aqui fica muito marcante, nós seleção e os que estão aqui no hospital buscamos o mesmo', comparou a supervisora da seleção, Rita Orsi.

Para os acompanhantes dos pacientes, a visita foi uma dose de otimismo no dia. 'Fiquei tão feliz, minha filha tava tristinha hoje e isso deu uma animada grande nela e até em mim também, foi muito bom', disse Andréia de Sousa, mãe de uma usuária. As jogadoras estiveram nos quartos e brinquedoteca conversando e também cantando com as crianças e adolescentes. Um dos trabalhos da comissão técnica com as jogadoras é a motivação musical. Todos os treinos há uma música que as acompanha nas competições. 'A gente se emocionou muito e isso nos faz ver o quanto reclamamos de tudo na vida, até de uma machucado no dedo e, daí, a gente chega aqui e vê que isso não é nada. Vemos que aqui cada dia pra eles é uma luta. Depois daqui com certeza vamos aprender a se queixar menos da vida', refletiu a ponta Samira Rocha, pernambucana que joga atualmente na França, e que foi quem fez a letra da canção que acompanhou as atletas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, esse ano.

Além das muitas memórias afetivas que ficaram da visita, uma camisa autografada por toda comitiva da seleção brasileira foi deixada de lembrança. 'Além de marcar esse dia a camisa é um símbolo de que estamos na luta e desejamos que todos continuem na luta', lembrou a supervisora da seleção.

O Brasil estreia no torneio no dia 01/12, às 18h45, contra Cuba.

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