Hospital Estadual de Urgência e Emergência destaca atuação da fonoaudiologia na recuperação dos pacientes

Pacientes com alteração na comunicação oral ou com dificuldades de deglutição, seja por um acidente automobilístico ou por sequelas causadas por um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo, são assistidos por dois profissionais da área de fonoaudiologia no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória (ES). A unidade hospitalar é administrada pela Pró-Saúde desde dezembro de 2015, por meio de contrato de gestão firmado com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Por dia, os fonoaudiólogos prestam assistência, em média, a 30 pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e nas enfermarias. “Na situação, por exemplo, de um paciente com sequela de AVC que tenha dificuldade de deglutir, com necessidade de utilização de sonda nasoenteral, nós atuamos com o atendimento fonoterápico para ajudar esse paciente a se alimentar”, explicou Alexandre Neves, fonoaudiólogo do hospital.

Segundo Alexandre, a fonoaudiologia auxilia o paciente para reintrodução e adaptação dos alimentos; no monitoramento da consistência, para evitar engasgos; e orienta no posicionamento do paciente, principalmente durante as refeições, além da aplicação do plano fonoterápico, de acordo com o quadro clínico de cada paciente.

A colega de trabalho de Alexandre, a fonoaudióloga Fabiola Gumiero Dan, complementa que, nesses casos, é importantíssimo o acompanhamento de uma alimentação via oral segura, com objetivo de evitar a broncoaspiração alimentar, ou seja, evitar que o alimento vá para o pulmão.

Assistência compartilhada com família e cuidadores

Além de prestar assistência nos leitos, os fonoaudiólogos auxiliam acompanhantes e cuidadores quando o paciente está próximo da alta hospitalar. A atividade está atrelada ao projeto Assistência Compartilhada, iniciado em maio deste ano, cujo objetivo é orientar as famílias sobre os cuidados necessários relacionados à alimentação, incluindo restrições alimentares e cuidados assistenciais, como banho e curativos.

“A alta hospitalar é a continuidade do tratamento. Junto à equipe multiprofissional, na prática, orientamos o cuidador sobre o tipo de alimentação e a consistência adequada do alimento, de acordo com o quadro clínico do paciente. Enquanto o paciente está em processo de recuperação, atuamos para reduzir o tempo de internação, permitindo que ele tenha qualidade de vida”, disse Fabíola.

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