Atendimento da Pró-Saúde em Uberaba é destaque no Jornal da Manhã

11/02/2015

Usuários dizem que o atendimento ficou mais rápido na Unidade de Pronto-Atendimento do bairro São Benedito. A equipe de reportagem do Jornal da Manhã esteve na unidade ontem pela manhã para conversar com usuários, saber se houve melhora ou piora no atendimento após a gestão ser repassada à organização social (OS) Pró-Saúde. Todos que estavam presentes no momento disseram que o tempo de espera diminuiu. Por outro lado, ainda existem reclamações quanto à transferência para hospitais especializados.

Há um mês e meio a gestão das UPAs foi repassada a uma OS e alguns usuários estão aprovando essa alteração. Preferiram para que não fossem identificados, mas disseram ao JM que a principal reivindicação está sendo atendida. O tempo de espera diminuiu bastante, inclusive nos dias em que normalmente há mais movimento, como no início da semana. “Sempre que vinha à UPA na segunda-feira, por exemplo, estava lotada. Pessoas esperando por atendimento há horas, mas desta fez foi diferente. Estive na unidade na última segunda-feira, fui atendida rapidamente, demorei apenas para tomar medicamentos”, explica a usuária.

Contudo, ainda há reclamações quanto às transferências de pacientes que estão internados na UPA São Benedito e precisam ser levados a um hospital. O cunhado de Baltazar Donizete Fernandes, que é o paciente Silvio dos Reis Oliveira, está internado no local desde 31 de janeiro. Na semana passada foi constatada a necessidade de ser transferido para realização de exame de tomografia. A família está apreensiva, pois ainda não se sabe o diagnóstico, apenas suspeitas de AVC ou tumor, por isso reclamam da demora na realização de exame e depois início do tratamento.

“Quanto ao atendimento na UPA, não temos do que reclamar. De fato aconteceu de forma ágil. Mas o que nos deixa preocupados com essa situação de não haver vaga para transferência é que meu cunhado está piorando e ainda nem sabemos o que ele tem. Como pode demorar tanto assim? Estive no Hospital de Clínicas e me disseram que o paciente está na lista de espera pela vaga e que não sabiam sobre as suspeitas”, afirma Baltazar.

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