No Minuto da Saúde desta semana, explicamos como podemos combatê-la e como os sintomas se manifestam no corpo humano
Causada por vírus, o herpes é uma doença infecciosa extremamente comum, já que é fácil de ser transmitida. A Sociedade Brasileira de Dermatologia aponta que mais de 90% da população brasileira adulta foi contaminada em algum momento. A maioria delas, entretanto, não apresentou sintomas.
A doença não tem cura e mesmo quem já apresentou os sinais do herpes, está sujeito a uma nova manifestação do vírus. Ele costuma desaparecer espontaneamente após no máximo duas semanas, logo, a principal preocupação é o incômodo que suas lesões trazem.
A doença, causada pelo Herpes simplex virus, se divide em dois tipos: o 1 e o 2. O vírus é o mesmo causador da roséola e também da mesma família do Varicela-Zóster, que gera a catapora.
No Minuto da Saúde desta semana, tiramos dúvidas sobre essa doença tão recorrente. Trata-se de um quadro de vídeos curtos publicados semanalmente em nossas redes sociais, onde um profissional da instituição esclarece sempre um tema diferente, dando dicas ou respondendo perguntas.
Desta vez, quem participa é Cassiano Barbosa, urologista do Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá (PA). Confira:
Quais as diferenças entre o herpes tipo 1 e o tipo 2?
Ambos apresentam o mesmo sintoma, que algumas feridas. A diferença é que o tipo 1 ocorre geralmente nos lábios e o tipo 2 aparece nos órgãos genitais.
Assim, sua segunda forma é uma infecção sexualmente transmissível (IST). Enquanto a primeira se desenvolve após levar as mãos à boca depois de ter contato com o vírus, ou, beijar alguém contaminado.
E como ele se manifesta no corpo humano?
Logo após o contato com o vírus, uma pequena bolha se desenvolve. Essa bolha acaba se rompendo e fica bastante dolorosa. Após uma semana ou um pouco mais de tempo ela cicatriza.
O herpes sempre apresenta sintomas?
Na maioria dos casos não. Geralmente, ele aparece após exposição intensa à luz solar ou fatores que provocam queda na imunidade, como febre, estresse e outras infecções. Essas são as mesmas razões pelas quais o vírus pode ser reativado.
Já que a doença não tem cura, como tratá-la?
O tratamento é se alimentar de forma saudável e manter seu sistema imunológico em boas condições. Além do uso de algumas pomadas e comprimidos antivirais (apenas com orientação médica).
Assista ao vídeo abaixo:
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